As inflamações nos seios paranasais e o processo fonatório


As inflamações nos seios paranasais e o processo fonatório estão completamente interligados. Os seios paranasais situam-se anatomicamente no nariz interno e são cavidades que estão localizadas ao lado do nariz interno e comunicam-se por canais. As estruturas  formadoras dos seios paranasais são o maxilar, etmoidal, frontal e esfenoidal. As fossas nasais apresentam uma grande importância na respiração, olfação e fonação.

Dentro do processo respiratório ele apresenta a função de purificação; pois é composto por vibriças em todo seu vestíbulo que purificam o ar. Apresenta ainda a função de antibactericida com a produção de muco. Permitindo ao ser humano uma respiração asséptica e filtrada. O muco nasal atua diretamente sobre as bactérias e alguns medicamentos, as mudanças de temperatura e a diferença de umidade do ar podem afetar o batimento ciliar destas células, afetando diretamente a purificação do ar inspirado.

 Para a qualidade vocal, as caixas paranasais junto com os seios nasais apresentam função direta na fonação, atuando como uma caixa de ressonância e afetando de maneira objetiva na qualidade vocal. A presença de muco ou secreção inflamatória acometem a qualidade vocal, ocasionando mudança na formação da voz. As pregas vocais podem apresentar inflamação e um muco mais espessado, ocasionando tosse, pigarros e consequentemente uma voz com qualidade áspera, rouca , ou ainda de baixa intensidade.

A baixa hidratação, o uso de alimentos que favoreçam o aumento de secreção, o abuso vocal, a falta de conhecimento dos seus limites de intensidade vocal, as noites mau dormidas, o uso demasiado e sem orientação médica de pastilhas e xaropes; podem piorar a funcionalidade da laringe. Em alguns casos o paciente pode apresentar disfonia e em casos mais graves afonia.


Quando devo procurar um fonoaudiólogo para o meu filho?

Quando devo procurar um fonoaudiólogo para meu filho? Esta é uma pergunta muito frequente e comum dentro dos consultórios médicos. Na maiorias das vezes as crianças que não balbuciam ou vocalizam nada até um ano de idade despertam aos pais certa preucupação pela ausência das primeiras palavrinhas como mamãe e papai que surgem por volta desta idade. E a comparação com outras crianças torna-se inevitável pois sempre existe uma criança na família, ou um filho de uma amiga que já vocaliza alguns sons.É muito importante entender que cada criança tem o seu ritimo  esperado e o fator estimulação interfere de maneira preponderante no aprendizado de fala da criança.

É importante observar os sinais que as crianças apresentam desde os primeiros meses de vida. Quando sua criança apresentar um comportamento muito intimista, com falta de interesse para os sons e não procurar a fonte de algum barulho durante as brincadeiras, ou não procurar o barulho da chave, a porta fechando ou a voz do adulto, sua criança pode apresentar alguma alteração auditiva que deverá ser devidamente avaliada com exames específicos de audição. Atualmente muitas maternidades realizam o teste da orelhinha que é realizado nos primeiros dias de vida da criança, este exame consegue detectar perdas auditivas de maneira a auxiliar em um diagnóstico e tratamento precoce, minimizando de maneira satisfatória as intercorrências das alterações auditivas. Mas se sua criança não realizou este exame ao nascer você pode solicitar ao pediatra uma avaliação audiológica e este achando necessário, irá encaminhar a criança para exames específicos.

As crianças que apresentam fala restrita de vocabulário até aos dois anos, também merecem atenção. Estas por sua vez falam; porem seu vocabulário é restrito, pobre, desconexo e mau aplicado. Na maioria das vezes são crianças muito agitadas ou muito retraídas que apresentam dificuldade para expressarem o que querem e utilizam da expressão gestual, como apontar o que querem e evitam a fala. Estas crianças quando não compreendidas podem apresentar comportamento agressivo, choro e intolerância no convívio social, podendo ainda apresentarem atraso motor e alterações neurológicas. As crianças que apresentam recidivas de otites de repetição, inflamações de garganta, adenoide,dificuldade para alimentar os sólidos apresentando engasgos de repetição merecem atenção especial.

Se você ainda observar que sua criança evita o contato visual com você e outras pessoas, não socializa-se com outros coleguinhas, grita e chora evitando a fala, procure um fonoaudiólogo para melhor orientá-lo e não deixe de levá-lo ao pediatra para as devidas indicações clinicas. As crianças que apresentam também dificuldade em se interessarem por brincadeiras em grupo e preferem a televisão ou brincarem sozinhas merecem atenção quanto ao seu comportamento social, que irá interferir de maneira direta no processo de fala.

Quando sua criança apresentar uma fala com trocas de fonemas e persistindo por um período trocando por exemplo o fonema /r/ pelo /l/ e dizendo balata ao invés de barata ele deve ser avaliado por um fonoaudiólogo que irá apresentar um diagnóstico preciso sobre esta alteração.  

As gagueiras são comuns de acontecer na primeira infância e as consideramos como fisiológicas e tendem a desaparecer em um curto espaço de tempo; podendo em alguns casos apresentarem recidivas. Mas as gagueiras patológicas que persistem por um longo tempo e fazem com que as crianças apresentem grande tensão ao falar e muita timidez estas devem ser avaliadas e tratadas pelo fonoaudiólogo.

Em casos de dúvidas quanto a produção de fala do seu filho procure um fonoaudiólogo para melhor orientá-lo.





A rouquidão na infância

A rouquidão na infância acontece devido a uma série de fatores desencadeantes da produção vocal desta criança. Na infância muitas crianças apresentam uma produção vocal com esforço, ataque vocal brusco e isto se deve ao fato das brincadeiras realizadas em um grupo maior de crianças, imitação de personagens de desenhos e filmes, competitividade da altura da voz com o barulho do ambiente, fator genético, fator nutricional e ainda doenças anatômicas de base. Existem crianças que desde as primeiras palavrinhas observam-se o tom rouco-áspero de sua voz e devem ser investigados quanto a presença de má formação anatômica, presença de nódulos ou fendas, refluxo gastroesofágico, disfagia, esofagites, faringites ou laringites de repetição e ainda os processo alérgicos.

As crianças ainda podem apresentar esta rouquidão devido aos fatores emocionais que são decorrentes de hiperatividade ou irritabilidade excessiva. A ingestão de líquidos em temperatura gelada , exposição contínua em ambientes com ar condicionado ou ventilador podem ocasionar também à alteração vocal. Em quadros de crianças entubadas por um longo tempo devido a prematuridade ou alterações posteriores ao nascimento, elas podem apresentar também um padrão vocal alterado.


O abuso vocal das crianças deve ser tratado com técnicas específicas para higienização e orientação quanto aos padrões da emissão vocal e conscientização do padrão de produção vocal. A criança precisa entender como acontece a produção vocal, para que a mesma conscientize quanto ao seu problema. Abaixo veja algumas situações que podem favorecer o abuso vocal da criança:

  1. Hidratação inadequada; ou seja a criança que ingere pouco ou quase nada de líquido.
  2. Gritar durante as brincadeiras.
  3. Cantar sem orientação vocal específica.
  4. Ingerir alimentos desprovidos de valor nutricional.
  5. Realizar atividades físicas e conversar ao mesmo tempo.
  6. Tossir com exagero.
  7. Chorar em qualquer situação.
  8. Tentar falar alto em ambientes ruidosos.
  9. Envolver-se em discussões frequentes.
  10. Exposição à ambientes secos e empoeirados.

Se o seu filho apresenta alguns destes sintomas acima, procure um fonoaudiólogo.

Atuação fonoaudiológica na escola

A atuação fonoaudiológica na escola , baseia-se em prevenção e promoção à saúde. Dentro da instituição de ensino o fonoaudiólogo é o parceiro do corpo docente, orientando e auxiliando nas mais variadas situações em que implicam uma abordagem direta e objetiva para os pais, professores, alunos e os demais profissionais envolvidos no funcionamento escolar. O Fonoaudiólogo é o profissional qualificado para detectar os primeiros sinais de distúrbios de aprendizagem, atraso de fala, gagueira, dificuldades auditivas, troca de grafemas e patologias que podem associar-se de forma direta ao desenvolvimento intelectual e social deste aluno.


A atuação fonoaudiológica na escola jamais será terapêutica, porém será notoriamente observado uma melhora significativa do aluno que é acompanhado por uma fonoaudióloga com abordagem escolar ; pois a aproximação do educador e do terapeuta favorece uma abordagem específica para a dificuldade da criança. Podendo ser elaborado atividades específicas que venham favorecer o ganho e a conquista do aprendizado por meio de uma estimulação específica na dificuldade da criança. Um exemplo simples seria a dificuldade da criança em entender as cores e os sons das letras, que quando não aprendidos de maneiras correta a criança consequentemente apresentará uma limitação na produção dos sons ou até mesmo poderá não conseguir emitir este fonema. Muitas crianças apresentam também dificuldades respiratórias como renites ou sinusites de repetição e consequentemente apresentarão lábios entreabertos que ocasionará em línguas mau posicionadas e arcada dentária comprometida.


Todos estes sinais e muitos outros são observados dentro do âmbito escolar e os pais devem ser orientados a procurarem o pediatra ou demais profissionais da saúde para avaliações específicas de cada caso. Até mesmo o lanche que sua criança leva à escola pode interferir de maneira significativa a favorecer ou prejudicar o fortalecimento dos músculos da face que são responsáveis pela produção da fala. O comportamento social das crianças também nos diz muito sobre a forma como eles se percebem no mundo e as alterações psico-social , emocional e comportamental dos transtornos do déficit de atenção e hiperatividade e até mesmo do autismo ou outras alterações neurológicas podem ser detectadas sobre um olhar terapêutico e confirmados com avaliação clinica específica em consultório médico. Desta forma o fonoaudiólogo irá orientar a quais profissionais esta família deve procurar.


O fonoaudiólogo atua de forma direta também junto a equipe de educadores promovendo treinamento e orientação específica para os processos de aprendizado, intervindo também na criação de projetos, palestras e materiais  para desenvolver e otimizar o trabalho do professor com dificuldades específicas. A atuação fonoaudiológica na escola agrega valor incomparável para a instituição de ensino. O trabalho com os professores oferece aos mesmos orientação sobre os cuidados da produção vocal , articulação da fala, oratória, dentre outros. Promovendo a saúde deste profissional e intervindo com prevenção em relação à saúde vocal e auditiva do mesmo; orientando também quanto a articulação fonatória e expressão corporal dele em relação aos alunos.

Fonoaudiólogo é fundamental no tratamento do disléxico

O Fonoaudiólogo é fundamental no tratamento do disléxico, ele auxilia na associação entre o som e a escrita.

A dislexia é um distúrbio de aprendizagem nas áreas de leitura, escrita e soletração, que afeta entre 5 a 10% da população escolar. Provocado por um conjunto de fatores genéticos e neurológicos, demanda atenção multidisciplinar. Entre os profissionais envolvidos no atendimento ao disléxico está o fonoaudiólogo. Ele é justamente a pessoa habilitada a trabalhar a dificuldade em associar os sons da fala, os fonemas, às letras correspondentes.

Muitas vezes negligenciada ou confundida com preguiça, a dislexia vem recebendo destaque na história de Clarissa, personagem interpretada pela atriz Bárbara Borges na novela Duas Caras, da Rede Globo. Como todos os disléxicos da vida real, ela é inteligente, uma pessoa normal. Suas maiores dificuldades são ler e compreender um texto ou, ainda, transmitir seus conhecimentos por meio da escrita. Tanto é que foi aprovada no vestibular ao ser submetida a uma prova oral.

“Para ler e escrever, é preciso saber pensar sobre a fala, dividir a fala em unidades menores e associar os fonemas às letras”, explica a fonoaudióloga Maria Thereza Mazorra, especialista em Linguagem, representante do Conselho Regional de Fonoaudiologia - 2a Região. “Às vezes, essa passagem é difícil”, continua ela.

É nesse momento que entra em ação o fonoaudiólogo. “Ele estabelece estratégias para facilitar a leitura, para ajudar o indivíduo a associar o som à escrita”, conta a profissional. “E também estimula outras áreas, como a linguagem oral, para compensar o problema.”





Fonte: Conselho Regional de Fonoaudiologia - 2ª. Região São Paulo

O que é Disfagia?

O envelhecimento não ocorre igualmente em todo ser humano. Alguns apresentam maiores dificuldades neste processo. Contudo, com o avançar da idade, todos necessitam de atenção e cuidados específicos para que isso ocorra de forma saudável. Envelhecer não é adoecer. 

É fundamental oferecer orientações aos idosos, suas famílias e à sociedade como um todo sobre os cuidados que esta fase da vida requer. Todos precisam aprender a envelhecer com saúde, com qualidade de vida.

Buscando essa qualidade, a alimentação é um ponto a ser acompanhado de perto. Mais do que uma necessidade, alimentar-se é também um ato de socialização, que une pessoas, da amamentação aos jantares de negócios ou reuniões em família, isso sem falar na satisfação do prazer de comer.

São sensações que não precisam ficar apenas na lembrança do idoso. Com algumas dicas é possível continuar a alimentação de forma adequada, reconhecer alterações neste processo e procurar o tratamento adequado.


Se você perceber que uma pessoa apresenta dificuldade ao engolir, sensação de algo parado na garganta, tosses ou engasgos freqüentes causados por alimentos ou pela saliva, notar cansaço, febre, rouquidão ou restos de comida na boca após a alimentação, cuidado!

Você pode estar diante de uma DISFAGIA.

O que é DISFAGIA?


A disfagia é uma alteração na deglutição, ou seja, no ato de engolir alimentos ou saliva. Pode ocorrer em diferentes fases da vida, especialmente em idosos, podendo trazer sérias conseqüências à saúde.
Na disfagia ocorre um desvio do alimento ou da saliva, obstruindo parcialmente ou completamente as vias respiratórias. Esse desvio pode ser facilitado também pelo envelhecimento natural de estruturas
envolvidas na deglutição (lábios, língua, bochechas, etc.). 

Além do envelhecimento das estruturas, o acidente vascular encefálico (derrame), traumatismo craniano, doenças neurológicas como Parkinson, Alzheimer, distrofias musculares e câncer de cabeça e pescoço podem causar a disfagia. Pode ainda surgir devido a próteses dentárias mal adaptadas, refluxo gastroesofágico grave e após longos períodos de entubação.

É necessário o entendimento de que a disfagia além de provocar problemas emocionais e isolamento social, causa problemas sérios como desidratação, desnutrição e pneumonia, além do risco de morte por asfixia.

O que fazer ao perceber sintomas de Disfagia:


As alterações da deglutição, devem ser diagnosticadas e tratadas conjuntamente por médicos, enfermeiros, nutricionistas e, fundamentalmente, fonoaudiólogos, que são os profissionais aptos ao trabalho específico da função.

Como Orientar:


Durante a alimentação:

  • Manter a postura ereta e confortável,nunca comer deitado, salvo em caso de orientações específicas;
  • Comer sem pressa;
  • Manter a prótese dentária bem adaptada;
  • Caso necessário ofereça alimentos mais pastosos e líquidos mais grossos, pois o engasgo com alimento líquido é o mais freqüente.

A atenção e o auxílio a pessoas com dificuldades em engolir são muito importantes para diminuir
as complicações provocadas pela disfagia.







Motricidade Orofacial

Motricidade Orofacial é o ramo da Fonoaudiologia responsável pelo tratamento de disfunções relacionadas à articulação temporomandibular mastigação, sucção e deglutição chamada de "Disfagia". Muitas vezes o paciente sente fortes dores de cabeça que irradiam para o ombro e pescoço, busca diversos tratamentos e não obtém resultados. O trabalho do Fonoaudiólogo juntamente com o do Odontólogo possibilita a eliminação desses sintomas e traz uma melhor qualidade de vida para o indivíduo. A Motricidade Orofacial (M.O) trata de pessoas com problemas de bruxismo ou deslocamento mandibular. Muitos pacientes com problemas mentais tem Disfagia ou fissura lábiopalatina que dificultam a sua mastigação, deglutição e sucção. Atualmente a Motricidade Orofacial abrange também a estética facial, modelando a músculatura do rosto de acordo com o paciente. Essa terapia só pode ser feita por um Fonoaudiólogo de acordo com o Conselho Federal de Fonoaudiologia.

Fonte: Wikipedia

Saiba um pouco mais sobre a Fonoaudiologia



 A Fonoaudiologia é uma ciência cujo objeto de estudo são os problemas da comunicação humana, focados na Audição, Linguagem, Motricidade Oral e Voz.

O Fonoaudiólogo realiza pesquisas, prevenções, avaliações e terapias específicas a pacientes portadores de:


  •  Distúrbios da Voz
  •  Distúrbio oromiofuncionais
  •  Deficiência auditiva
  •  Afasias
  •  Distúrbios de leitura e escrita
  •  Retardo de linguagem (alteração e perda)
  •  Distúrbios de aprendizagem
  •  Deficiências Mentais
  •  Distúrbios Funcionais e Neurológicos
  •  Alterações Respiratórias (respirador bucal) e da função Mastigatória (respiração - mastigação - fonação)




TERMOS DESCRITIVOS DE DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS DE INTERESSE EM FONOAUDIOLOGIA:



  • Afasias - Perda ou deficiência da Linguagem causada por dano cerebral;
  • Alexias - Dificuldades para leitura;
  • Apraxias - Dificuldades para executar o movimento;
  • Agnosias - Inabilidade em reconhecer objetos familiares, através das percepções;
  • Agrafias - Prejuízo da comunicação escrita;
  • Disfagias - Desordens no processo normal da deglutição;
  • Disartrias - Comprometimento no mecanismo da fala, causado por distúrbios no controle muscular de origem neurogênica;
  • Disfonias - Qualquer alteração que comprometa a perfeita emissão vocal.



EXEMPLOS DE MANIFESTAÇÕES DE DOENÇAS RELACIONADAS À FONOAUDIOLOGIA:



  • Doença de Alzheimer - Alterações de memória, instabilidade emocional, alteração do pensamento abstrato, distúrbios das funções corticais superiores, dificuldade para deglutir e alterações da linguagem.
  • Doença de Parkinson - Distúrbios da voz, fala monótona, tremor, rigidez, bradicinesia (lentidão de movimentos) marcha alterada e micrografia.
  • Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) - Desordem severa da fala e da voz e enfraquecimento da musculatura da língua.
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC) - Distúrbios das funções corticais superiores, confusão mental, disartria, afasia, paresias ou plegias, disfalgua, diplopia.
  • Paralisia Facial Periférica - Hipotonia muscular de face homolateral a lesão, desvio da comissura labial, sialorréia, perda do reflexo corneano, lacrimejamento (Sinal de Beel), perda do sulco nasogeniano e rugas na testa.
  • Esclerose Múltipla - Problemas visuais, disfalgia, nevralgia do trigêmio, perda auditiva, distúrbios de memória, distúrbios de comportamento e humor, disartria.
  • Doença de Wilson - Disartria mista atáxica-hipocinética-espástica.
  • Coréia de Huntington - Contrações faciais, espasmos de cabeça e em todo corpo, disartria hipercinética, alterações respiratórias, alterações na voz.
  • Doença de Pick - Deteriorização intelectual progressiva, irritabilidade, depressão, distúrbios de comportamento, alterações da linguagem. A memória é mais preservada do que na Doença de Alzheimer.
  • Síndrome de Korsakoff - Amnésia para fatos recentes e paralisia dos movimentos oculares, ataxia, desorientação, causados pelo uso excessivo do álcool.



Fonoaudiologia Escolar

Conteúdo em texto do seu site. O Fonoaudiólogo pode atuar em escolas?

Sim. A área da educação tem sido um campo da Fonoaudiologia desde seus primórdios. Atualmente, a Fonoaudiologia tem retomado o lugar que lhe cabe no âmbito educacional, porém com uma visão menos curativa, afastando-se do modelo clínico de atendimento. O artigo 4º da Lei 6965/81 define como competência do Fonoaudiólogo:
l) “participar da Equipe de Orientação e Planejamento Escolar, inserindo aspectos preventivos ligados a assuntos fonoaudiológicos”
Qual o objetivo da Fonoaudiologia escolar?
Segundo a Resolução do CFFª nº 309 de 01 de abril de 2005, o objeto do trabalho fonoaudiológico em escolas deve estar voltado à promoção, aprimoramento e prevenção de alterações relacionadas à audição, linguagem (oral e escrita), motricidade oral e voz, visando favorecer e otimizar o processo de ensino e aprendizagem.
O fonoaudiólogo pode realizar terapia na escola?
Não. O profissional que atua no âmbito escolar deve estar atento ao fato de que o CFFª veda o atendimento clínico/terapêutico dentro das Instituições de educação infantil, ensino fundamental e médio, mesmo sendo inclusivas. O atendimento clínico/terapêutico é permitido somente nas escolas de educação especial, desde que seja respeitado o horário escolar do aluno.
O fonoaudiólogo pode realizar triagem no âmbito escolar?
Sim. Porém, a triagem fonoaudiológica deve ter um caráter complementar ao trabalho Fonoaudiológico existente, visando caracterizar o perfil da comunidade escolar. Não deve ocorrer como forma de capacitação de cliente. O fonoaudiólogo comete infração ética ao executar a triagem e encaminhar o paciente a si mesmo em consultório particular. De acordo com o artigo 7º do Código de Ética, consiste em infração ética:
IV – “agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer meio, cliente para si ou para terceiros”.
Por esse motivo, o artigo 3º da Resolução do CFFª nº 309/05 determina que ao realizar encaminhamento para terapia Fonoaudiológica, o fonoaudiólogo deverá realizar três ou mais indicações profissionais.

A triagem auditiva escolar dispõe de uma Resolução específica que define sua forma de execução. Para maiores informações, consulte a Resolução do CFFª nº 274/01.

Resoluções e Pareceres relacionados:
•    Resolução do CFFª nº 309/05
•    Resolução do CFFª nº 274/01
•    Parecer da Comissão de Educação do CRFª nº 01/08

Leitura recomendada:
•    Jornal do CFFa – edição 38 (pag. 4 a 8)

Fonte: http://www.fonosp.org.br

Fonoaudiologia estética reduz rugas em apenas dez sessões


 Com a promessa de acabar de uma vez com as marcas de expressão que teimam em aparecer no rosto, os exercícios antes usados para ajudar as pessoas com dificuldades na fala, agora são aplicados para suavizar as linhas finas acentuadas pela repetição de diversos movimentos faciais, como rir ou franzir a testa.

Alternativa natural e não invasiva para atenuar o problema, a chamada fonoaudiologia estética busca equilibrar a musculatura da face e do pescoço, além de reeducar as funções de mastigação, fala, deglutição e respiração, para suavizar as implacáveis rugas de uma forma simples e eficaz.

Fonoaudiologia estética equilibra musculatura da face e reeduca as funções de mastigação, fala, deglutição e respiração do paciente para suavizar as linhas finas presentes no rosto. 
Técnica começa com a análise da dinâmica da musculatura do rosto, contemplando vícios musculares, como levantar as sobrancelhas, mastigar alimentos de forma errada ou passar longos períodos com a cabeça abaixada.
Durante as sessões, são realizadas manobras específicas de manipulação facial e exercícios de estimulação e relaxamento dos grupos musculares.
Feito em dez sessões, procedimento deixa a pele mais tonificada e com um aspecto jovem e descansado. 
Para potencializar os resultados, exercícios musculares devem ser feitos diariamente, em casa, durante 15 minutos. 

Bem mais profunda que a drenagem linfática facial, a técnica começa com a análise da dinâmica dos músculos do rosto do paciente, contemplando seus vícios musculares, como levantar as sobrancelhas, mastigar alimentos de forma errada ou passar longos períodos com a cabeça abaixada, que podem, ao longo do tempo, evidenciar marcas nada agradáveis na pele. Em seguida, iniciam-se as atividades que provocam a oxigenação e a vascularização do tecido cutâneo.

“Durante as sessões, fazemos manobras específicas de manipulação facial e exercícios de estimulação e relaxamento dos grupos musculares. Além disso, usamos exercitadores faciais no processo e buscamos conscientizar os pacientes sobre os movimentos que causam as linhas de expressão”, ressalta Mirelle Melo Ferreira Duarte, fonoaudióloga da Clínica Goldman, de Porto Alegre. 

Indicações e duração do tratamento

Recomendada desde os primeiros sinais do envelhecimento (por volta dos 30 anos de idade), a fonoestética - empregada pelo fonoaudiólogo em parceria com profissionais de áreas correlatas, como dermatologia, cirurgia plástica, nutrição, geriatria, ortodontia e odontologia estética -, traz efeitos bastante satisfatórios para a pele de seus adeptos. O procedimento é concluído em dez sessões (cada uma delas tem 50 minutos de duração), realizadas uma por vez por semana.

“Também recomendamos algumas atividades que devem ser feitas diariamente em casa durante 15 minutos para que a pele fique tonificada e com um aspecto mais jovem e descansado”, revela a especialista. 

Restrições

Apesar de ser indolor e não contar com qualquer substância química, a fonoaudiologia estética é contraindicada para pessoas com excesso de acnes ou que estiverem sob o efeito do Botox. Isso porque os exercícios musculares podem tornar a absorção da toxina mais rápida, comprometendo o seu efeito.  

Fonte: beleza.terra.com.br